Com a popularização da corrida de rua pelo país e pelo mundo, houve um aumento significativo do número de adeptos pela prática freqüente desse esporte.
Os praticantes regulares treinam de 2 a 4 vezes por semana, com uma média de quilometragem por sessão variando entre 5 a 15k e em alguns casos essa distância pode aumentar.
Com a facilidade de correr nas ruas e parques pelo fácil acesso a maioria das pessoas optam por esses locais, o que nem sempre é uma boa opção, pois muitos destes locais não oferecem um piso adequado e uma variação de relevo muito grande com subidas e descidas.
A maioria dos corredores ainda não segue uma orientação, ou seja, realizam seus treinamentos de forma empírica não levando em consideração alguns fatores importantes, tais como, intensidade, volume, tempo de recuperação entre sessões, variação de relevo entre outros que são fundamentais para uma boa periodização.
Relacionado ao terreno e claro fazendo um paralelo com o grau de preparo do corredor, podemos afirmar que o treinamento em terreno plano deve abranger de 60 a 80% dos treinos e suas variações devem ser utilizadas como alternativas.
O terreno plano permite um controle maior do ritmo de treino, freqüentemente cardíaca e a manutenção de uma boa mecânica evitando assim uma sobrecarga nas estruturas.
Já os treinos realizados com predominância aclive (subida) geram uma tensão grande na região lombar levando o corredor a sentir dores devido a uma grande solicitação da musculatura estabilizadora provocada pela necessidade de inclinar o tronco pra frente. Outras estruturas também podem sofrer uma sobrecarga grande como é o caso da musculatura da panturrilha podendo também se lesionar ou sobrecarregar o tendão do calcâneo.
Nos treinos em declive (descida), há uma sobrecarga muito grande no tendão patelar devido ao movimento de frenagem natural que ocorre pelo aumento excessivo da velocidade. Essa frenagem faz com que o fêmur escorregue sobre a tíbia, tensionado o tendão patelar, levando a um processo de inflamação do tendão (tendinite) provocando uma dor na parte inferior da patela ou na tuberosidade anterior da tíbia (T.A.T).
Lembrando que treinamentos realizados sempre nas mesmas condições geram adaptação do sistema, portanto não geram evolução.
Bom treino
Alexandre Machado
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